Na operação de hoje um dos alvos da Polícia Federal (PF) foi o prefeito de Água Preta, Noé Magalhães (PSB). Ele foi preso em casa, na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O político já tinha aí alvo de uma operação realizada pela PF em maio deste ano.
A prisão de Noé aconteceu durante a segunda fase da Operação Dilúvio. O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) determinou a captura e ele foi autuado por estar com um fuzil.
A PF investiga fraude em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro. Além de prender o prefeito, a PF cumpriu mais sete mandados de busca e apreensão.
Muito ligado ao PSB e líder político de sua região, o prefeito foi preso, em sua residência, num prédio de luxo na orla do Recife. Pelo menos três viaturas da Polícia Federal ainda estão no local.
De acordo com a PF, o que levantou suspeita contra a gestão de Água Preta foi a contratação, de forma emergencial, de uma prestadora de serviços de manutenção corretiva e preventiva de veículos da frota do município.
Segundo a polícia, a empresa contratada custeou despesas como passagens aéreas internacionais em classe executiva para o prefeito e sua esposa.