O deputado federal Wellington Roberto ingressou com uma queixa-crime contra o ex-candidato a governador Nilvan Ferreira. Isso não seria nada demais se ambos os dois não fossem do mesmo partido e, mais ainda, se Wellington Roberto não fosse o presidente da legenda no Estado.
Mas são.
Roberto preside o PL e Nilvan é filiado ao mesmo PL.
O que nos leva a concluir de que a família direitista não é lá essas coisas quando o assunto é união, disciplina e obediência a hierarquia partidária.
Nilvan se desentendeu com Roberto depois de ser trocado por Marcelo Queiroga.
Queiroga é ex-ministro da saúde e o preferido de Bolsonaro para disputar a Prefeitura.
Nilvan também quer disputar e se acha no direito,por ter, pelo menos na sua ótica, mais densidade eleitoral do que o eleito de Jair.
Acontece que Wellington não quer Nilvan, quer Marcelo e disso não faz segredo.
Até chamá-lo de prefeito está chamando.
E note-se que os companheiros de rebeldia que marchavam com Nilvan já começam a mudar o tom do discurso.
Valber Virgulino disse que vota até num cachorro se Bolsonaro mandar.
E Nilvan vai terminar sozinho.
Sozinho e processado pelo presidente do seu partido.
Enquanto isso, o caboclinho Cícero Lucena esfrega as mãos feliz, doido para enfrentar Marcelo Queiroga.
Que é bom de medicina mas ainda não provou que é bom de voto.
Abaixo, a ação de Roberto contra Nilvan Ferreira: