Uma das perversas criações do bolsonarismo foi o chamado gabinete do ódio, formado por grupos responsáveis pela criação e disseminação de notícias falsas e ataques a adversários políticos. Esses grupos são mantidos por políticos bajuladores do ex-presidente, alguns sepulcros caiados, que sobrevivem da destruição de reputações e disseminação de mentiras.
Como não poderia deixar de ser, João Pessoa tem também seu gabinete do ódio bolsonarista. Na capital, assessores foram contratados por diversos gabinetes parlamentares com a missão de desgastar a imagem do prefeito de João Pessoa, Cicero Lucena, unicamente para espalharem fake news sobre sua administração.
A coluna descobriu que vários assessores de deputados da oposição formam o gabinete do ódio contra Cícero. Esse grupo atua, claro, nas redes sociais e nas emissoras de rádio disfarçados de ouvintes. No caso do rádio, a missão desses agentes do ódio e das fake news é passar o dia ligando para programas ao vivo, com nomes, informações e, às vezes, até vozes fakes. A intenção é criar a sensação na audiência de que há um caos na administração pessoense para potencializar avaliações negativas com intenções eleitorais.
De maneira coordenada, inventam situações inexistentes que nunca são verificadas pelas emissoras. Eles ligam para “denunciar” a falta de papel higiênico a dipirona. Hoje, tive acesso a gravações em que um desses profissionais entrou em 3 programas para se referir a 3 escolas diferentes e criticar a merenda: segundo o “ouvinte”, a merenda servida aos alunos dessas escolas é apenas bolacha de sal e água. Tive o cuidado de ligar para a secretária da educação, que desmentiu enfaticamente essa história.
É bom que os produtores desses programas de rádio fiquem atentos e verifiquem as tais “denúncias fake”. Uma boa iniciativa seria a prefeitura criar uma central para desmentir fake news sobre a administração divulgadas na internet e no rádio.
A verdade e o povo de João Pessoa agradecerão.
Por Fabiano Gomes