Os anos de 2021 e 2022, na Paraíba, foram marcados por massivas apreensões de drogas, prisões de traficantes e desarticulações de núcleos de beneficiamento, chamados também de “laboratórios ou fábricas de drogas”. Nesse período, a polícia apreendeu mais de 500 quilos de maconha no território paraibano.
No último sábado (22), a Polícia Civil protagonizou uma das maiores apreensões de drogas já realizadas em 2023. Cerca de 60 kg de maconha e cocaína foram apreendidos em Campina Grande.
Mas o que acontece com esse material ilícito apreendido?
![Polícia fecha dois 'armazéns' de drogas, com 60 kg de maconha, na PB. (Foto: Divulgação/Polícia Civil da Paraíba)](https://i0.wp.com/www.portalt5.com.br/fileadmin/csm_apreensao-drogas-cgpb2_e5f4be79d7.jpeg?resize=687%2C463&ssl=1)
A Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que faz parte da Polícia Civil (PC), é a responsável pelos procedimentos após a captação do material até o destino final, a incineração.
Quando ocorre uma apreensão de drogas, as substâncias vão para o Instituto de Polícia Científica (IPC) onde são realizados exames para constatar se o material é mesmo entorpecente. Caso a análise dê positivo, um juiz determina a destruição do material.
Enquanto isso, a droga fica guardada em um cofre, sob supervisão da polícia. A empresa responsável pela incineração é contratada por meio de licitação e deve ter um forno de grandes proporções e de alta temperatura (superior a 800 °C).
Após o procedimento, as cinzas são descartadas e levadas para aterros.
A delegada Viviane Magalhães, da DRE João Pessoa, disse que esse processo acontece duas vezes ao ano, sendo acompanhado por policiais, representantes do Ministério Público, autoridades sanitárias e peritos.
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