Dados do IBGE mostram que 300 mil brasileiros nascem com a síndrome de Down, mas cerca de 74 alcançaram êxito ao concluir uma graduação, conforme o Movimento Down. O deputado federal Patrick Dorneles (PSD) defendeu mais igualdade de oportunidades no país e que a universidade seja menos excludente, nesta sexta-feira (25), durante sessão Solene em alusão ao Dia da Síndrome de Down, na Câmara Federal.
“A Síndrome de Down não é doença e também não é uma condição incapacitante. Trata-se de uma condição genética causada pela presença de três cromossomos 21 nas células, em vez de dois. Quem possui a síndrome tem condições de estudar, trabalhar, de ser ativo e produtivo na sociedade. Mas, infelizmente, ainda não vivenciamos esta realidade”, destacou o deputado.
Para Patrick, o Brasil se reveste de esperança e observa mudanças executadas pelo Governo Federal que tem atenção especial com a inclusão. “Não poderia deixar de destacar aqui o trabalho incansável da primeira-dama, Michele Bolsonaro, para que deficientes, raros, autistas e pessoas com Síndrome de Down tenham diretos assegurados e sua cidadania reconhecida”, observou.
O deputado Patrick aproveitou a sessão para pedir empenho dos colegas deputados para analisar e votar projetos de interesse dessas pessoas. “É dever desta Casa assegurar equidade para que a gente chegue a tão sonhada igualdade. Sempre gosto de dizer que somos todos raros. Cada ser humano é único e nenhuma condição genética, deficiência ou doença pode nos impedir de lutar, conquistar sonhos e desempenhar a nossa função na sociedade”, afirmou.