A Justiça negou o pedido de absolvição sumária apresentado pela defesa do padre Egídio de Carvalho, denunciado no âmbito de uma investigação que apura possível obstrução de Justiça. A decisão foi proferida pela juíza responsável pelo caso, que considerou existir indícios suficientes para a continuidade da ação penal.
Segundo a magistrada, o conjunto de elementos já reunidos pelo Ministério Público aponta para a necessidade de aprofundamento da análise em fase processual, não sendo possível reconhecer, neste momento, qualquer causa que justifique a absolvição antecipada do religioso. Com isso, o processo seguirá para instrução, com oitiva de testemunhas e coleta de novas provas.
Padre Egídio já responde a outras ações relacionadas a irregularidades na gestão de uma unidade hospitalar, e a denúncia por obstrução de Justiça acrescenta mais um capítulo à série de investigações que envolvem seu nome. A defesa do religioso afirma que ele é inocente e que irá recorrer da decisão.
Com a rejeição do pedido, o caso permanece em tramitação, e novas etapas devem ocorrer nas próximas semanas, até que a Justiça decida se há ou não elementos suficientes para a condenação.






