Se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, for de fato o candidato do bolsonarismo à Presidência da República em 2026, o Partido Progressistas (PP), presidido por Ciro Nogueira, deverá forçar seus diretórios estaduais, incluindo os do Nordeste, a se opor ao presidente Lula.
Essa estratégia impõe um dilema aos diretórios regionais do PP no Nordeste, onde a popularidade de Lula costuma ser alta. A situação levanta os seguintes pontos:
- Punição a dissidentes: A cúpula nacional do PP teria a intenção de punir com a expulsão os diretórios estaduais que não seguirem a orientação de apoiar o candidato da sigla, buscando fechar a aliança nacional.
- Aliados de Lula: A decisão impactaria lideranças do partido que mantêm vínculos com o presidente Lula na região. No passado, Ciro Nogueira já teve um bom relacionamento com o presidente petista.
- Cenário hipotético: É importante ressaltar que a possibilidade ainda é hipotética, já que Tarcísio de Freitas ainda não anunciou oficialmente sua candidatura e tem se manifestado como candidato à reeleição em São Paulo.
Essa movimentação do PP reflete a articulação política em torno das eleições de 2026, com o objetivo de fortalecer a candidatura de direita em nível nacional, mesmo que isso cause problemas em bases regionais estratégicas para outras alianças.
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