A XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, iniciada nesta segunda-feira (19), conta com a participação de mais de 120 prefeitos paraibanos. O evento, promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), é considerado o maior encontro político municipalista da América Latina e segue até quinta-feira (22), com debates sobre financiamento, reforma tributária e autonomia local.
A cerimônia de abertura, realizada nesta terça-feira (20), contou com a presença de autoridades como o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi vaiado por parte do público presente, e também dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Motta destacou que os gestores municipais carregam as demandas e os sonhos do povo, ressaltando que “nenhuma política pública se concretiza sem passar pelas prefeituras”. Ele afirmou ainda que a marcha celebra as soluções criativas dos municípios e desejou que essa edição seja um marco para um federalismo mais justo e cooperativo.
Durante a Marcha, diversos políticos paraibanos têm se destacado na defesa das pautas municipalistas. A deputada estadual Danielle do Vale (Republicanos) está presente no evento acompanhando lideranças e reforçando seu compromisso com os municípios da Paraíba
O deputado federal Gervásio Maia (PSB) também participa ativamente, recebendo prefeitos paraibanos e discutindo temas importantes para o desenvolvimento regional. Já o senador Efraim Filho (União/PB) recepcionou uma caravana de prefeitos do estado, ressaltando a importância da parceria entre os poderes Legislativo e Executivo para garantir avanços concretos nos municípios. Garantiu apoio à pauta municipalista e nas redes sociais destacou a importância do evento em fortalecer a Paraíba.
Outro nome presente é o deputado federal Ruy Carneiro (PSDB), que se reuniu com diversos prefeitos da Paraíba em seu gabinete, discutindo demandas nas áreas da saúde, educação e programas sociais.
Entre os principais temas debatidos pelos prefeitos estão a PEC 66, que propõe o parcelamento das dívidas previdenciárias dos municípios por até 25 anos, a redistribuição mais justa das emendas parlamentares e a criação de um fundo de equalização para os municípios que não foram contemplados por emendas.