O presidente da Caixa de Assistência dos Advogados da Paraíba (CAA-PB), Assis Almeida, ministrou palestra, nessa terça-feira (25), no Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (TRT13), dentro da programação do projeto “Jovens Desembargadoras” do TRT13. A iniciativa objetiva estimular as participantes a compreenderem a prática do Tribunal, desde o primeiro até o segundo grau. A CAA-PB participou do Projeto, disponibilizando pastas e o livro “Por um Feminismo afro-latino americano”
Assis Almeida foi convidado pelo presidente do TRT, desembargador Thiago Andrade. “Um grande prestígio e uma grande alegria ter sido convidado pelo presidente do TRT da Paraíba para participar dessa jornada em homenagem às jovens inclusive quilombolas. Principalmente porque o pensado é algo inédito nesta Corte, e no próprio seio da sociedade, somente percebido por alguém tomado de uma sensibilidade diferenciada, própria mesmo dos grandes homens, o que é sabidamente difícil de suceder nos dias atuais”, afirmou Assis Almeida.
“O que o presidente desta Corte, Desembargador Thiago Andrade, está construindo nesses dias de homenagens inclusive às meninas, conferindo-lhes o status de jovens desembargadoras, constitui não apenas um mero simbolismo, representativo de satisfação e orgulho das homenageadas, mas notadamente um especial e extraordinário estímulo que pode mudar completamente a vida de todas elas. O impulso movido pela emoção desse instante, se bem compreendido e absorvido, pode levá-las a grandes vitorias na vida, desde que alimentado pela busca da proteção Divina”, acrescentou o presidente da CAA.
Na oportunidade, Assis Almeida lembrou que é juiz do trabalho aposentado, hoje advogado e presidente da Caixa de Assistência dos Advogados da Paraíba, o braço social do Sistema OAB.
“Sou um exemplo de persistência. Nasci no interior, sou sertanejo de Pombal, perdi cedo meu pai e tive dificuldades de sobreviver. Nos meus 15 anos, confidenciei a alguém que tinha sonho de trabalhar num banco. Essa pessoa me disse que eu conseguiria, mas apenas num banco de feira. Fui funcionário e advogado do Banco do Brasil. Nesse curso, outra pessoa sabendo que estava me preparando para concurso de juiz do trabalho, disse que eu certamente passaria, mas no de juiz futebol. Eis que passei entre os três e únicos vencedores do certame em cujo cargo me aposentei. Vocês também podem e certamente conseguirão”, disse o presidente da CAA-PB, numa mensagem de incentivo às jovens estudantes.