Depois da água qual a bebida mais consumida no mundo? Acertou quem respondeu “café”. Sendo o Brasil o maior produtor de cafés do mundo, era curioso o fato de que, apesar de tanta disponibilidade de grãos, os brasileiros não consumiam cafés de qualidade. Os melhores grãos eram sempre exportados (o café está entre as maiores commodities mundiais). Somente nos últimos anos os brasileiros tem começado a tomar seus melhores cafés, os chamados “cafés especiais”.
Produtores reunidos em associações passaram a diminuir os agrotóxicos e priorizar processos naturais de cultivo e secagem, muitas vezes com plantio, colheita e seleção manuais, resultando em cafés mais doces, saudáveis e cheirosos. Os cafés especiais são livres de impurezas e tem pouquíssimos ou nenhum defeito, sendo suas nuances de doçura, corpo, aroma e acidez preservados pela torra clara ou média.
Diferentemente do que ocorre com outras categorias de cafés como o tradicional, o gourmet e o superior que tem muito mais defeitos e às vezes impurezas mal disfarçadas pela torra escura. Pouco a pouco os brasileiros estão educando seu paladar para apreciar seus melhores cafés. É nessa cena de cafés especiais em que o Bricktops está inserido, sendo referência para quem não dispensa uma boa xícara.
Além do café brasileiro a marca foi buscar suas raízes no nascente jazz de New Orleans e na Paris dos anos 20, onde a cantora de jazz Ada Smith Bricktop era a grande anfitriã que embalava as noites de personalidades como Cole Porter, Zelda e Scott Fitzgerald, Picasso, Josephine Baker, Hemignway dente outros (Daí os famosos quadrinhos na parede da unidade licenciada / franqueada da Bricktops Café, em Tambaú). Essas foram as inspirações do proprietário, Leo Bricktop, apaixonado por jazz, pela Paris dos anos 20 e por cafés especiais.
E não apenas o nome e as inspirações arquitetônicas são estrangeiras. Se por um lado o café é brasileiro, por outro, o cardápio do Bricktops é cada vez mais internacional. Com croissants tão bons quanto aqueles que comemos nas melhores croissanteries francesas, com pães de fermentação natural, como a ciabatta italiana, e o éclair, patisserie bastante popular na França. Quando não há mesa disponível, os clientes fazem fila para levar para casa um cappuccino bricktops e um croissant quentinho.
A casa agora prepara sua expansão. A marca paraibana criada e administrada pelo empresário Leo Bricktop e que hoje conta com torrefação própria e duas cafeterias licenciadas / franqueadas nas cidades de João Pessoa e Sapé. A meta é expandir as unidades de cafeterias licenciadas / franqueadas a outras cidades. Além disso, a Bricktops distribui cafés para padarias, cafeterias e empórios nos Estados nordestinos.
Seguindo a tendência de mercado, a empresa vende seus produtos também para todo Brasil pelo site www.bricktops.com.br e através do whatsapp (+55 83 981509187) e o direct do instagram (@bricktopscafe). Acreditando na educação do paladar dos consumidores, a Bricktops oferece cursos sensoriais e treinamentos para iniciantes que se interessam pelo universo do café especial.
O curso tem desfeito muitos mitos. Uma das impressões comuns de quem experimenta um café especial pela primeira vez é achar o café “aguado”. Isso ocorre porque os consumidores estão habituados a tomar café com torra muito escura, praticamente queimado, que serve para camuflar defeitos como o mofo e o amargor disfarçados também com a adição de açúcar à xícara. Enquanto o café especial tem torras de clara a média que ressaltam o sabor das frutas, flores e outros elementos do terroir e já são naturalmente doces. A marca, assim, prepara-se para lançar 6 novos rótulos de cafés especiais. Certamente, muitas novidades e delícias virão do bricktops.