O corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair em uma trilha no Monte Rinjani, em Lombok, na Indonésia, foi retirado do local por agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate do país.
A operação, que foi complexa devido às condições climáticas na região, levou sete horas para içar o corpo da jovem, que deve ser transportada em uma maca até o posto de Sembalun, na ilha de Lombok.
A morte de Juliana foi confirmada nesta terça-feira pela família da jovem em publicação no perfil criado para atualização do trabalho de resgate dela. “Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, diz trecho do comunicado.
O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, também confirmou a informação “com profundo pesar”.
“Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira”, declarou o Itamaraty.
No comunicado, a chancelaria brasileira afirmou que a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou autoridades locais, no mais alto nível, para a tarefa de resgate e estava acompanhando os trabalhos de busca desde a noite de sexta-feira, quando foi informada da queda.
“O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente”, finalizou o Itamaraty.
A brasileira de Niterói, no Rio de Janeiro, foi a nona pessoa a morrer no Monte Rinjani nos últimos cinco anos, segundo levantamento do governo indonésio.
Quem foi Juliana Marins
Juliana Marins era publicitária e natural de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ela deixou o Brasil em fevereiro para fazer um mochilão pela Ásia. A jovem já tinha passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia.
Em postagem em uma rede social, no fim de março, a jovem publicou uma foto com amigos e disse: “Há 39 dias saí do Brasil sozinha para viver esse mochilão. Estou vivendo devagar e sem muitos planos, improvisando e deixando a vida acontecer”.
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