Um grave acidente aéreo envolvendo um avião da companhia Air India deixou a cidade de Ahmedabad, no oeste da Índia, em estado de alerta nesta quinta-feira (12). As informações preliminares foram divulgadas pela agência de notícias Reuters, que conversou com fontes da aviação local e com autoridades policiais.
De acordo com a polícia de Ahmedabad, o avião, que transportava 242 passageiros, caiu logo após iniciar o procedimento de decolagem. A aeronave, que tinha como destino a cidade de Birmingham, no Reino Unido, perdeu altitude ainda nas proximidades do aeroporto e colidiu em uma área civil fora da zona aeroportuária. Até o momento, as autoridades não confirmaram se há mortos ou feridos graves.
Canais de televisão da Índia exibiram imagens dramáticas do local do acidente. Os registros mostravam destroços em chamas espalhados pelo solo, enquanto uma densa coluna de fumaça preta subia em direção ao céu. Em meio ao caos, equipes de resgate foram vistas socorrendo os passageiros e transportando feridos em macas e ambulâncias.
Ainda segundo a Reuters, uma fonte da aviação relatou que o acidente ocorreu “durante a decolagem da aeronave”, o que pode indicar uma falha mecânica ou problemas relacionados às condições climáticas. Especialistas já iniciaram as investigações para determinar as causas do desastre.
As operações de resgate seguem em ritmo intenso, com o apoio de bombeiros, equipes médicas e forças de segurança. A Air India ainda não se pronunciou oficialmente sobre o acidente, e as autoridades indianas informaram que divulgarão um boletim assim que houver dados concretos sobre o estado de saúde dos ocupantes.
O acidente já repercute internacionalmente, especialmente devido ao grande número de passageiros a bordo e ao fato de a aeronave estar em um voo internacional. Familiares de passageiros estão sendo encaminhados ao aeroporto de Ahmedabad e ao hospital central da cidade, onde muitas vítimas estão recebendo atendimento médico.
As investigações, conduzidas por especialistas da aviação civil indiana e autoridades federais, deverão apurar se houve falha técnica, erro humano ou fatores externos envolvidos na tragédia.