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Com grande afetividade nas palavras

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Hoje, o escritor, advogado, político e crítico literário paraibano Odilon Ribeiro Coutinho completaria 100 anos de idade

Redação Filipeia News Por Redação Filipeia News
12 de julho de 2023
em Brasil, Destaque1, Destaque2, Destaque3, Famosos, Paraíba
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Imortal da Academia Paraibana de Letras (APL), onde ocupou a ca- deira no 35, o escritor, crítico literá- rio, advogado, político e empresário Odilon Ribeiro Coutinho (1923- 2000) estaria completando, hoje, o seu centenário de nascimento. “Uma figura excepcional, intelec- tual dos mais respeitados em todo o Nordeste, foi um expoente na APL e deixou, sem dúvida, um legado de grande importância para a cultu- ra”, afirmou o atual presidente da entidade, Ramalho Leite. Ele infor- mou que Odilon é um dos seis aca- dêmicos que celebrariam 100 anos de idade em 2023 e, por isso, a APL pretende realizar um evento que lhes preste homenagens póstumas, na sua sede, em João Pessoa.
Além de Odilon Ribeiro Couti- nho, que nasceu na cidade de San- ta Rita, completariam 100 anos de idade, em 2023, os acadêmicos Joacil de Brito Pereira (cadeira 17); Mílton Ferreira de Paiva (cadeira 28); Carlos Augusto Romero (cadeira 27); Valde- mar Bispo Duarte (cadeira 1) e José Gláucio Veiga (cadeira 13).
“Odilon Ribeiro Coutinho foi um dos mais destacados, pela sua inteligência, capacidade de expor e de falar. Um grande orador”, disse a professora e escritora Ângela Be- zerra de Castro, que publicará, ain- da neste ano, mas sem previsão de data, o livro José Lins do Rego, perda e reparação e outros ensaios, reunin- do textos que Odilon escreveu so- bre Zé Lins e Augusto dos Anjos, dentre outros autores.
Um dos filhos de Odilon, o em- presário Eduardo Ribeiro Cou- tinho, informou que o objetivo é realizar, ao longo do ano, alguns eventos para marcar o centenário de nascimento do seu pai. “Além do registro dessa data, a intenção é preparar algo ligado à memória dele, um calendário de eventos que incluam a participação de repre- sentantes de instituições das quais fez parte, como a Federação das In- dústrias do Estado da Paraíba, APL e a Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte. Com isso, quem pode conviver com ele pode- rá falar sobre aspectos, como im- portância e legado do meu pai nas
áreas da cultura, política e empre- sarial. E, como filho, foi uma convi- vência marcada por muito afeto e muito amor”, disse ele.
Ângela Bezerra de Castro relem- brou que foi recebida pelo acadêmi- co Odilon Ribeiro Coutinho quan- do foi empossada na cadeira 31, cujo patrono é Epitácio Pessoa, em 1999. “Esse discurso foi uma peça elogia- da por todos os acadêmicos, par- ticularmente Luiz Augusto Cris- pim, que escreveu uma crônica só para elogiar esse texto”, apontou ela. “Para escrever esse discurso, Odi- lon quis saber o local onde fui criada e passei a infância, que foi na fazen- da do meu avô, na Serra da Confu- são, por trás da Pedra da Boca, no município de Araruna. Odilon era um sociólogo que acreditava que o meio tinha influência forte sobre o homem. Ele foi comigo conhecer o local. É quase que impossível des- crever o ambiente, mas ele deu uma feição mítica, falou do meu avô; da educação patriarcal que recebi; so- bre minha mãe, que foi a minha pri- meira professora. Ele também foi à escola rural onde estudei. Odilon fez um discurso muito poético, se utilizando do referencial da mito- logia grega e de comparações com outras paisagens”, relatou Ângela,
que foi a primeira mulher a presi- dir a APL, por meio de eleição rea- lizada em setembro de 2020.
O escritor, jornalista, historiador do IHGP e editor, Evandro da Nó- brega, falou sobre sua convivência com Odilon Ribeiro Coutinho. “Um parente quase homônimo advertia Odilon constantemente: ‘Oh, Odilon, você não pode ser ao mesmo tempo empresário sucroalcooleiro, intelec- tual e político. Não dá certo essa mis- tura.’ Mas nosso grande amigo-ir- mão – e, depois, colega no IHGP e no Conselho Estadual de Cultura – não lhe dava ouvidos, e prosseguiu atuando com êxito nos três campos de atividades”, contou ele.
‘O Príncipe’
“Odilon Ribeiro Coutinho foi presidente do Conselho da Funda- ção Joaquim Nabuco, em Recife (PE), em substituição a Gilberto Freyre, cargo que exerceu com a maior sa- tisfação e prazer, por causa da admi- ração a Freyre, que considerava um mestre e era encantado pela aborda- gem sociológica e o estilo de Gilberto Freyre, que é um estilo literário para falar da sociologia”, observou Ânge- la Bezerra de Castro.
No campo literário, a professo- ra e escritora informou que Odi-
lon lançou, em 1961, o ensaio José Lins do Rego, perda e reparação. “Essa obra foi publicada como parte da Coleção Henrique Castriciano, em Natal, onde ele foi político. Depois que ele morreu, a família publicou o livro chamado Gilberto Freyre ou o Ideário Brasileiro, reunião de 40 arti- gos de Odilon sobre a vida e obra de Freyre e mais oito longas conferên- cias, publicado pela Topbooks, que organizei e fiz a seleção, com prefá- cio de Edson Nery”.
Sobre o livro José Lins do Rego, perda e reparação e outros ensaios, que Ângela Bezerra organizou e será lançado em breve, ela oferece mais detalhes. “Com prefácio do poeta Thiago de Mello (1926-2022), a obra reúne ensaios que Odilon escreveu. A ideia desse livro foi minha e da es- posa de Odilon, Solange, que faleceu no ano passado e era minha querida amiga”, disse a professora.
“O grande legado que Odilon Ribeiro Coutinho deixou foi a sua obra e a sua atividade política, que começou no Recife (PE), quando era estudante, na Faculdade de Di- reito, e foi cognominado como ‘O Príncipe’, em razão de lutar pela li- berdade e por ter atitudes nobres na política”, ressaltou Ângela Be- zerra de Castro.
“Acompanhei Odilon, com o poe- ta Thiago de Mello, seu amigo do peito, ao interior paraibano, durante uma campanha partidária; e, nessa viagem, entendi como ele fazia polí- tica: o que realmente lhe importava não era ganhar eleições, mas abrir as mentes e corações dos eleitores para os problemas sociais do país”, recor- dou Evandro da Nóbrega.
“De extraordinária cultura uni- versal, escrevia muitíssimo bem; tornou-se amigo íntimo de José Lins do Rego, Gilberto Freyre (com quem fez o ‘Roteiro do Quixote’, do Canal da Mancha ao Mediter- râneo) e do círculo hispano-pari- siense do próprio Picasso. Ângela Bezerra de Castro editou-lhe lin- damente a obra; e, comigo, prepa- ra um livro-álbum biobibliográfi- co como parte das comemorações de seu centenário do nascimento. A amizade que por décadas mantive- mos com o Dr. Odilon prosseguiu, impávida, após seu passamento, na figura do que, para nós, é seu al- ter ego: Eduardo Ribeiro Coutinho, seu filho, economista, administra- dor de mancheia, líder empresarial, ex-professor universitário de Eco- nomia no Rio de Janeiro (RJ) e, en- tre outras qualificações, coleciona- dor de arte”, finalizou ele.

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Comments 1

  1. Fernando Antonio Formiga de Queiroz says:
    2 anos ago

    Dr. Odilon Ribeiro Coutinho um dos Brasileiros mais ilustre. Tive a pportunidade de Trabalhar com ele como Secretário do PSDB da PB.

    Responder

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