Mesmo com a intenção de promover uma mensagem contra o racismo durante o amistoso entre as seleções do Brasil e Guiné, ocorrido neste sábado (17), no Estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona, novos ataques racistas aconteceram no local. Antes do início da partida, Felipe Silveira, amigo e assessor de Vinicius Junior, relatou ter sido alvo de injúrias e discriminação por parte de um segurança.
Felipe, de 27 anos, afirmou que durante a revista, um dos seguranças do estádio mostrou uma banana para ele e proferiu insultos racistas. Segundo o relato, o profissional, que não teve a identidade ainda revelada, teria dito: “Mãos para cima, essa daqui é minha arma contra você”. Diante da situação, a equipe de segurança do estádio teria tentado abafar o caso ao retirar o funcionário do local, porém Felipe e outros membros do estafe de Vinicius Junior impediram sua saída e acionaram a polícia.
De acordo com o portal GE, uma confusão se iniciou e a banana supostamente exibida pelo segurança a Felipe foi encontrada no bolso dele. O estádio conta com câmeras de segurança distribuídas pelo local, e as gravações foram solicitadas para auxiliar na apuração do caso.
Como forma de manifestação contra atos racistas, a Seleção Brasileira optou por utilizar um uniforme predominantemente preto durante o primeiro tempo do amistoso contra Guiné. Além disso, Vinicius Junior, considerado o principal nome da partida, vestiu a camisa 10.
Globo Esporte