A forma como as pessoas consomem conteúdo audiovisual está mudando cada vez mais rápido. Com o avanço da internet e da tecnologia, os serviços de streaming ganham espaço e oferecem mais opções de entretenimento para os usuários. Mas o que isso significa para a TV aberta e fechada? Será que elas vão desaparecer ou se adaptar aos novos tempos?
Segundo dados da Anatel, o número de assinantes de TV por assinatura no Brasil caiu 21% entre 2014 e 2020, passando de 19,6 milhões para 14,1 milhões. Um dos motivos para essa queda é a concorrência dos serviços de streaming, que oferecem mais variedade, qualidade e flexibilidade de acesso por um preço mais acessível.
Hoje, existem diversas plataformas de streaming no mercado, como Netflix, Disney+, Amazon Prime Video, HBO Max, Globoplay, entre outras. Elas permitem que os usuários assistam a filmes, séries, documentários e programas originais ou licenciados quando e onde quiserem, bastando ter uma conexão com a internet e um dispositivo compatível.
Além disso, algumas dessas plataformas também oferecem canais ao vivo para quem quer acompanhar a programação tradicional da TV por assinatura. É o caso do Directv Go¹, que por R$ 69,90 por mês dá acesso a mais de 70 canais de diversos gêneros, como esportes, notícias, variedades e filmes. O serviço ainda inclui dois anos gratuitos do HBO Max para os novos assinantes.
Outra opção é o Globoplay², que além de ter um catálogo de produções nacionais e internacionais, permite assistir à TV Globo e aos canais Globosat ao vivo pelo celular ou pela smart TV. O plano mais básico custa R$ 19,90 por mês e o mais completo sai por R$ 49,90 por mês.
Há também alternativas gratuitas para quem quer assistir à TV aberta pelo celular ou pelo computador. Uma delas é o Pluto TV³, que disponibiliza mais de 40 canais com filmes, séries, desenhos animados, reality shows e programas diversos. Outra é o Oi Play, que a partir de R$ 4,90 por mês oferece acesso online a canais como Band, CNN Brasil, TV Cultura e mais.
Diante desse cenário, é possível afirmar que a TV aberta e fechada ainda têm espaço no mercado brasileiro? A resposta é sim, mas com ressalvas. Por um lado, esses meios ainda têm uma grande audiência e um papel importante na informação e na cultura do país. Por outro lado, eles precisam se reinventar e se adequar às novas demandas dos consumidores.
Uma das formas de fazer isso é investir na produção de conteúdo original e de qualidade, que possa atrair e fidelizar o público. Outra é apostar na integração com as plataformas digitais, oferecendo mais opções de acesso e interação para os usuários. Por fim, é preciso estar atento às tendências e às inovações do mercado audiovisual, que está em constante transformação.
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