O sistema de pagamento PIX completou um ano no Brasil em novembro deste ano. Conforme dados divulgados pelo Banco Central, o número de transações feitas por meio do PIX já são superiores às realizadas por boletos, TEDs, DOCs e cheques somadas: foram mais de 1.6 bilhão de transações realizadas no primeiro ano de implantação, movimentando quase R$ 4 trilhões. No final de novembro, o Banco Central anunciou novidades no sistema, com o lançamento das ferramentas PIX Saque e PIX Troco.
Pioneira no cooperativismo de crédito no país, o Sicredi movimentou mais de R$ 10,6 bilhões em um ano, somente entre suas agências no Nordeste e no Pará, no Norte, totalizando mais de 10,7 milhões de transações com ticket médio geral de R$ 989,97. Na Paraíba, foram mais de R$ 2,6 bilhões movimentados pelo PIX ao longo desse período. Estas operações podem ser realizadas por qualquer pessoa por meio do internet banking ou aplicativo para celular.
“O PIX chegou num momento oportuno, cujos valores do cooperativismo estavam sendo tomados, ainda mais, como balizadores para as relações de consumo. A tecnologia move o mundo e a pandemia potencializou o uso dos canais digitais, adaptados aos novos hábitos e formas de consumir. As nossas cooperativas se preparam para esse cenário e para as necessidades dos associados, cada vez mais interessados num atendimento personalizado”, explica Ricardo Passos, Diretor de Desenvolvimento da Central Sicredi Norte/Nordeste.
Essa adesão tão alta da população ao PIX é reflexo da democratização do acesso a procedimentos financeiros provocada pelo sistema. No PIX, em vez de completar uma série de campos com informações dos usuários, basta utilizar a “chave” cadastrada pelo usuário – como o número de celular, e-mail, CPF, chave aleatória ou captura do QR Code – para que a transação seja realizada. E é justamente essa praticidade do sistema que permitiu sua rápida disseminação, como afirma Passos.
Segurança
Apesar das vantagens, é preciso também ficar atento a algumas dicas para evitar golpes e fraudes utilizando o sistema. O Banco Central já estabeleceu um limite de mil reais para transferências realizadas entre 20h e 6h. É preciso estar atento aos dados bancários na hora de fazer a transferência ou pagamento, além de checar sempre qualquer transferência realizada por QR Code.
“Enquanto instituição financeira, nós garantimos a segurança dos dados utilizados nas transações. Contudo, golpes e fraudes estão relacionados a descuidos dos usuários e meios usados por golpistas para obterem dados. Por isso, sempre alertamos nossos associados a adotarem alguns cuidados para evitarem ser vítimas dessas situações, orientando-os a não clicar em links suspeitos, perfis falsos no WhatsApp, validar as informações que aparecem antes de concluir a transação, entre outros alertas”, finaliza Ricardo Passos.